Comissão
das Águas constata que a unidade desativada de mineração de urânio em
Minas Gerais – a INB Caldas – não provoca danos às águas da região.
A Comissão, que foi criada com o objetivo de
esclarecer a população sobre a possibilidade de presença de
radioatividade no Ribeirão das Antas, chegou a este resultado depois de
analisar, durante um ano, amostras coletadas em 21 pontos diferentes do
curso d´água que banha áreas onde está instalada a unidade das
Indústrias Nucleares do Brasil no município de Caldas, (MG).
Criada em 2010, a Comissão, é integrada por vereadores de Poços de Caldas, Departamento Municipal de Água e Esgoto, Departamento de Meio Ambiente Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento e pelo Comitê de Bacias Hidrográficas Mogi-Pardo, além de especialistas da Comissão Nacional de Energia Nuclear e das Indústrias Nucleares do Brasil.
“Quero tranquilizar a população, informando que no
Ribeirão das Antas não encontramos nenhum problema com relação à
radioatividade, que era a nossa principal preocupação naquele momento no
rio que começa logo após a última barragem do Campo do Cercado, ali na
INB”, afirmou a vereadora Regina Cioffi, principal responsável pela
criação da Comissão.
A INB Caldas foi o primeiro complexo
mínero-industrial de urânio instalado no Brasil. Inaugurada em 1982, a
unidade produziu, durante 13 anos, concentrado de urânio em quantidade
que atendeu as demandas de recarga de Angra 1 e de programas de
desenvolvimento tecnológico.
A INB desenvolve ali programas de monitoramento
ambiental para garantir a segurança do meio ambiente dentro e fora da
unidade, onde estão estocadas 12 mil toneladas de Torta II. Todo o
funcionamento da unidade é fiscalizado pela Comissão Nacional de Meio
Ambiente e pelo IBAMA.
Fonte: INB
Nenhum comentário:
Postar um comentário