Busca

sexta-feira, agosto 06, 2010

Inspeção nos aeroportos

A Comissão de Defesa do Consumidor realiza essa semana audiência pública sobre o processo de contratação e qualificação dos profissionais encarregados da inspeção de pessoas e bagagens no setor de embarque dos aeroportos brasileiros, com a presença do diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa; o presidente da Infraero, Murilo Barboza; e a presidente da Anac, Solange Vieira. 
O correto seria que todos os operadores de raios X fossem auxiliares, técnicos ou Tecnólogos de Radiologia e não funcionários da Infraero como vem acontecendo ao longo dessas últimas décadas.

Fonte: Jornal do Comércio (com adaptações)


Até que enfim, uma decisão sensata!

Depósito subterrâneo a caminho


A Cnen estuda a criação de um depósito intermediário subterrâneo de elementos combustíveis usados, que seriam armazenados em colméias verticais com contêineres. A comissão informa que, até o início de operação de Angra 3, um protótipo deverá estar pronto.

Atualmente, a Cnen conduz projeto para construção de um repositório final para resíduos de baixa e média atividade até 2018. O depósito será capaz de armazenar o combustível usado por Angra 1, 2, 3 e até outras quatro plantas por 60 anos. O empreendimento está orçado em R$ 250 milhões. 

Além desse depósito, também está sendo projetado um espaço interino para armazenamento de combustível usado até 2026.

Por enquanto, os resíduos nucleares de Angra 1 e 2 vêm sendo armazenados em piscinas nas próprias plantas nucleares, em Angra dos Reis (RJ).


Fonte: Portal EnergiaHoje (com adaptações)

Construção de uma usina nuclear na Paraíba?


O deputado Francisco de Assis Quintans apresentou no Plenário da Assembléia Legislativa, esta semana, um requerimento para que a Casa de Epitácio Pessoa cobre do Ministério das Minas e Energia, na pessoa do seu titular, Márcio Zimmermann, para incluir a Paraíba como candidata a receber uma das quatros usinas nucleares que serão instaladas no Nordeste até o ano de 2030.

O parlamentar propõe que a usina da Paraíba seja voltada para a geração de energia e dessalinização da água do mar, seguindo a tendência dos países do Hemisfério Norte que, como o Nordeste Setentrional do Brasil, convivem com a crônica escassez de água doce.

 
Ao justificar o seu pleito, o deputado disse que a Paraíba vivencia a “febre da construção civil” que já é um claro sinal da onda de refugiados ambientais do Hemisfério Norte que já estão procurando abrigo no Nordeste Brasileiro, em busca de qualidade de vida.

O horizonte do ano 2025 vislumbrado pela ONU é de que 25% da população mundial, que é estimada em 8 bilhões de habitantes, não disporá de água potável nas condições mínimas para assegurar uma qualidade de vida confortável.


Para o deputado, a energia nuclear, agora no terceiro milênio, tem assumido a liderança da fonte de energia menos poluidora e é a única que não corre risco de exaurimento do combustível, como a hidroelétrica, a movida a carvão, a petróleo e a biomassa.

Justifica Francisco Quintans que uma usina nuclear na Paraíba irá arrastar uma gama inumerável de outros benefícios, priorizando o do incentivo às novas gerações pelo estudo científico nas universidades, do qual o nosso Estado é tão deficitário. 

“O parque industrial em cerca de 30 anos, estaria totalmente reformado, priorizando o segmento da indústria seca que independe da água doce, a commoditie que menos dispomos no território paraibano. Não custa lembrar que o Brasil para continuar crescendo de 5% a 6% ao ano necessita de uma Itaipu a cada três anos.” comentou. 


Fonte: Click PB

ONU receberá relatório sobre extração de urânio na BA


Os elevados índices de casos de câncer na população jovem de Caetité, a 770 km de Salvador, e a possibilidade de a incidência da doença estar vinculada à exploração de urânio no município fazem parte do relatório produzido pela socióloga, Doutora em Ética e Meio Ambiente, Marijane Lisboa, que será entregue à Organização das Nações Unidas (ONU). Ela passou três dias no sudoeste da Bahia investigando os efeitos da atividade junto à população.


O relatório conterá avaliação socioambiental das atividades da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que, há 10 anos, extrai urânio no município para o funcionamento das usinas nucleares Angra I e Angra II. 


Depois de retornar da visita à área, a socióloga afirmou que o estigma de "cidade do urânio" pesa sobre a vida dos moradores de Caetité, "que, além da falta d'água' enfrentam dificuldades para comercializarem seus produtos agrícolas. A vida econômica dessas comunidades rurais está morta", afirmou Lisboa. 


Relatora do Direito Humano Ambiental, da ONG Direitos Humanos, Econômicos, Culturais e Ambientais (Dhesca), ela foi levada à região a partir da solicitação de outras duas organizações - a Associação Movimento Paulo Jackson e a Rede Brasileira de Justiça Ambiental, que estão preocupadas com ocorrências de vazamento, contaminação de poços artesianos e falta de informações para as comunidades. A relatora constatou que a população local não tem sido informada sobre os riscos que corre pela proximidade com a INB. 


A promotora pública Luciana Khoury informou que, desde 2006, duas ações já foram ajuizadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e outra pelo Ministério Público Federal (MPF), para que o Estado, o município e a INB forneçam água e assistência médica à população. 


O diretor de recursos minerais das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) afirmou que "a extração de urânio não traz problema algum". Ele disse não ter expectativas de que o relatório do Dhesca traga alguma novidade ou informação que comprometa as atividade da INB na região. Sob a acusação da falta de informações para a população, Bittencourt disse que na cidade há postos de informações que informam sobre todos os dados obtidos durante as fiscalizações feitas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), ligada à INB. No entanto, reconheceu erro quanto à fiscalização. "Já estamos tentando reparar e criar uma comissão só para a fiscalização", declarou o diretor. 




Fonte: Terra