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sexta-feira, outubro 08, 2010

Serviço de tomografia multislice no RS


O Grupo Unimagem e a Santa Casa do Rio Grande no Rio Grande do Sul, disponibilizam à população o serviço de Tomografia Multislice no Hospital de Cardiologia e Oncologia. 

A recente aquisição de um aparelho importado dos Estados Unidos para tomografia computadoriza possibilita a realização de exames mais rápidos e precisos. De acordo com o especialista em radiologia, o médico Flávio Marchionatti Barbosa, o aparelho tomógrafo permite fazer exames mais detalhados. 

“Temos conseguido fazer imagens bem melhores. Esse aparelho é uma evolução, pois disponibiliza recursos que o anterior não tinha. Com a evolução da tecnologia, tentamos fazer o serviço de uma forma melhor. O que antes levava 20 segundos, agora leva cerca de 5 segundos. O aparelho detecta melhor, tem imagens a cores, e reconstituições mais didáticas”, destacou. Segundo ele, há duas semanas o aparelho para tomografia Multislice está em uso.

A inauguração do novo serviço ocorreu no dia 24 de setembro, com a presença do corpo clínico da Santa Casa, diretores do hospital e médicos da cidade. “Os médicos comentam que ficam impressionados com os resultados. É um auxílio para o médico. É possível ver facilmente, por exemplo, as ramificações das artérias. A quantidade de detalhes é muito maior. É o mais moderno da região sul”, salientou Barbosa. 

A administração da Santa Casa informou que esta é a primeira de várias inaugurações que o hospital pretende fazer até o final do ano. A compra do aparelho foi realizada através de uma parceria entre a Unimagem e a Santa Casa. O aparelho será utilizado tanto por pacientes usuários do SUS como por pacientes particulares.

Fonte: Jornal Agora (com adaptações).

Plantas próximas a Chernobyl se adaptam ao solo contaminado


Vegetais plantados na região não apresentam muitas diferenças em relação às plantas normais

 
Em abril de 1986, um reator nuclear da usina de energia atômica de Chernobyl explodiu e enviou partículas radioativas pelo ar, se infiltrando no solo ao redor. Apesar do desastre colossal, algumas plantas da região parecem ter se adaptado bem, florescendo no solo contaminado.

Essa habilidade de adaptação tem a ver com leves alterações nos níveis de proteínas das plantas, relatam pesquisadores num estudo que aparece na revista Environmental Science and Technology.

“Se você visita a região, nem parece que aconteceu algo de ruim ali”, disse Martin Hajduch, um dos autores do estudo e geneticista de plantas na Academia Eslovaca de Ciências, na Eslováquia. “De alguma forma, as plantas conseguiram se adaptar à radioatividade; nós queríamos entender que tipo de alteração molecular estava ocorrendo”.

Ele e seus colegas plantaram sementes de linho em solo contaminado da região de Chernobyl, e as compararam ao linho plantando em solo não-radioativo. Eles descobriram que havia muito poucas diferenças entre as plantas – exceto por uma diferença de 5% nos níveis de proteínas. Os pesquisadores acreditam que essas alterações protéicas possam ser um mecanismo de defesa, permitindo que as plantas se protejam melhor contra a radiação.

Embora o crescimento das plantas em solo radioativo pareça ser saudável, elas podem não ser boas o bastante para consumo, disse ele. “Hoje, não acho que alguém queira comer isto”, afirmou Hajduch.  “Mas algum dia o local pode ser cultivado e usado para agricultura”.

O relatório dos cientistas analisa a primeira geração de colheita do estudo. Eles pretendem publicar resultados também para as plantas de segunda e terceira gerações.


Fonte: Veja