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terça-feira, fevereiro 28, 2012

Curso de Radiologia dirigida ao Quadril

Em 8 de março, em São Paulo, a Sociedade Brasileira de Quadril (SBQ) oferece aula com o tema: Fratura do Colo Femoral, ministrada pelo Dr. Andre Aihara. 

Vagas limitadas. 

Informações no site: www.sbquadril.org.br









quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Entrevista com Tecnólogos - Santa Catarina

7ª Entrevista com Tecnólogos em Radiologia





Por Mariana Duarte





Nome:  Alamir Júnior 

Situação acadêmica: Concluído 

Instituição de Graduação: UNC - Universidade do Contestado 

1- O curso de Tecnólogo em Radiologia foi uma escolha ou foi por acaso?

Após algumas informações sobre o curso dadas na escola onde concluí o ensino médio, resolvi fazer o curso, apresentava boas alternativas e a formação de tecnólogo ainda era pouco explorada. 

2- Quantos semestres tem o seu curso? 

4 semestres. 

3- Como você avalia o seu curso? Foi o que você esperava?

O curso foi um pouco deficiente como a maioria dos cursos, sempre apresenta alguma falha ou mesmo características diferenciais. Tive ótimos professores o que acabou melhorando e muito a qualidade do ensino, faltam sempre as aulas práticas, queixa da maioria dos formandos. 

4- Com relação aos professores, atingiram às suas expectativas? Foi aluno de algum Tecnólogo?

Os professores foram muito bons, em sua grande parte tecnólogos, muitos especialistas nas diversas áreas, RM, TC, Industrial e mamografia.

5- Quanto às matérias vistas no curso, acha que faltou algo a ser visto?

Pela duração do curso acredito que haja essa diferença, poucos cursos têm em sua grade matérias como Radiologia Industrial e Gamagrafia, Radiologia Intervencionista e Administração de Serviços de Radiologia.

6- A instituição foi otimista quanto ao seu curso? Deram segurança quanto ao futuro da sua profissão?

Ao contrário do que as minhas outras respostas mostram a instituição nunca deu muito crédito a esse curso, creio que um dos principais motivos é a desacreditação do profissional frente aos técnicos e outros.

 7- A mensalidade que você pagou achou justa c/ relação ao que lhe foi oferecido?

 Creio que sim.

8- Qual foi o tema da sua monografia?

Angioressonância.  

9- Comente sobre o seu estágio. Estagiou por quanto tempo? Foi produtivo? Onde foi (hospital, clínica)? Foi remunerado?

Fiz cerca de um ano de estágio, nas áreas de radiologia convencional cerca de 4 meses e o restante em Ressonância magnética, no Hospital São Miguel em Joaçaba - Santa Catarina.

10- Quem o supervisionou no estágio (Técnico, Tecnólogo..)?

Técnicos e tecnólogos. 

11- Qual a situação do curso em seu estado? É novo, tem formados, há várias instituições com o curso?

O curso já formou 5 turmas, boa parte estão no mercado de trabalho. 

12- Você já tem registro no Conter?

Já sim, eu não sei se poderá ser publicada o resta da resposta, nem quero que isso exclua minha entrevista, porém, são as revistas mais caras que eu pago, afinal o conselho não faz muito pelo profissional na minha região. 

13- Qual a perspectiva de emprego na área, onde vive? E a faixa salarial?

Quando me formei já iniciei minhas atividades com RM, o salário é bom.

14- Você trabalha ou conhece quem trabalha como Tecnólogo em Radiologia?

Trabalho com alguns tecnólogos e tenho contato positivo com vários tecnólogos atuantes na minha região.  

15- Em que área pretende atuar na radiologia?

Trabalho a cerca de 3 anos com RM, porém estou coordenando o projeto de RIS/Pacs nas clínicas onde trabalho, pretendo trabalhar só com isso daqui para frente. 

16- Você tem alguma especialização na área?

Ainda não, iniciei uma pós em gestão, porém devido ao meu interesse no RIS/Pacs pretendo voltar meus estudos para isso. 

17- Já houve concurso para Tecnólogo em sua região?

Não, somente para nível técnico 

18- Comente o que quiser. 

Eu acredito que a pessoa interessada ou estudante de radiologia deve procurar galgar os degraus por si mesmo, tive ótimos professores durante a faculdade, porém só obtive sucesso profissional estudando profundamente alguns assuntos, temas que muitas vezes não estavam nas grades curriculares, como o RIS/Pacs, que é uma ferramenta muito importante e que muitas vezes não é conhecida e explorada pelos tecnólogos, quero lembrar ainda que não devemos esperar tanto dos órgãos regulamentadores e supervisores os quais não aparentam tanta preocupação em relação à profissão quanto procuram demonstrar. 

Adorei a sua entrevista, Alamir. Concordo com você em relação ao "nosso" Conselho. Anuidade caríssima e pouca consideração por nós... Achei legal quando falou das matérias que faltam ser vistas. Também acho que deveriam abordar várias outras áreas como Radiologia Forense, por exemplo. 

Se você quiser participar da entrevista, clique aqui! Somente São Paulo e Bahia completaram as "vagas" na entrevista, ainda temos um Brasil inteiro aí pra falar dos Tecnólogos! Participe! 

Confira as entrevistas anteriores:

São Paulo

São Paulo   


Pernambuco   

Bahia  

Bahia

Rio de Janeiro










quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Inscrições abertas para bolsas da CNEN

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) abriu processo seletivo de concessão de bolsas de mestrado e doutorado para 2012. 

A Cnen busca pesquisadores para projetos em sua área de atuação. As inscrições podem ser feitas até 1º de março.

Para participar o estudante deverá estar matriculado em pós-graduação em instituições brasileiras reconhecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). As bolsas de mestrado são de R$ 1.200, e as de doutorado, R$ 1.800.

O edital oferece vagas em 16 áreas de interesse, desde ciclo do combustível nuclear e análise e avaliação de segurança de instalações nucleares e radiativas até rejeitos radioativos e tecnologias nucleares inovadoras. 

O resultado da seleção será divulgado no portal da Cnen até 2 de abril.

Fonte: Ambiente Energia

Programa fortalece a pós-graduação no Rio de Janeiro

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) lançou mais uma edição do programa Bolsa Nota 10. O objetivo da iniciativa é incentivar os cursos de pós-graduação do Estado, por meio da concessão de bolsas especiais a alunos de mestrado e doutorado com destacado desempenho acadêmico.
 
O prazo para submissão de propostas para as bolsas a serem implementadas em março deste ano é até 27 de fevereiro. Já para as bolsas que entrarão em vigor em agosto, as inscrições são de 14 de junho a 19 de julho. Os benefícios são de R$ 2 mil e de R$ 2,9 mil, para mestrado e doutorado, respectivamente.
 
Serão beneficiados alunos de cursos stricto sensu, com conceitos 5, 6 ou 7, na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O programa contempla apenas os últimos 12 meses de curso, no caso do mestrado, e os últimos dois anos, do doutorado.
 
O edital está disponível neste link.

 
Fonte: Portal Brasil

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Pesquisa revela que radiologistas fazem diagnóstico em apenas 1 segundo

Pouco mais de um segundo. É esse o tempo que um médico radiologista precisa para identificar a imagem de uma lesão de tórax numa radiografia, de acordo com o estudo How Doctors Generate Diagnostic Hypotheses: A Study of Radiological Diagnosis with Functional Magnetic Resonance Imaging, feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e publicado em 14 de dezembro de 2011 na revista “PLoS One”.

Pode parecer muito rápido, mas é um tempo similar àquele necessário para que esses mesmos profissionais reconheçam imagens de objetos familiares, como o desenho de animais e letras do alfabeto aplicados sobre chapas radiográficas. A partir dessa constatação, os pesquisadores concluíram que o processo mental de reconhecimento de sinais clínicos feito por médicos envolve os mesmos mecanismos neurológicos utilizados na identificação de outros objetos da vida cotidiana.

De acordo com o psiquiatra e pesquisador do Laboratório de Informática Médica da USP, Marcio Melo, essa tendência que os médicos têm –mesmo que de forma involuntária– de fazer diagnósticos de “bate-pronto” deve ser levada em consideração para aprimorar métodos e técnicas, reduzindo erros de diagnóstico.

O resultado sugere que a formulação da hipótese de diagnóstico acontece de forma quase automática, e começa já nos primeiros momentos de contato com o paciente. “Às vezes isso ocorre antes mesmo de os doentes relatarem os seus sintomas. Por exemplo, quando o médico vê um paciente com icterícia, ele de pronto pensa no diagnóstico de doenças hepáticas”, diz Melo.

Para concluir isso, o estudo analisou dados de ressonâncias magnéticas feitas em voluntários no momento em que lhes foram mostradas as radiografias. Essas imagens apresentavam um entre 20 tipos diferentes de lesões torácicas. Em algumas delas, foram adicionados digitalmente os desenhos de animais e as letras. Os voluntários deveriam então descrever o que viam. Quando eram mostradas lesões, o tempo médio para resposta foi de 1,33 segundo. Para animais, 1,23 segundo. E, para letras, 1,14 segundo.

A ressonância apontou que em todos os casos as mesmas regiões do cérebro foram ativadas, o que fortalece o entendimento de que, do ponto de vista neurológico, não haveria muita diferença entre reconhecer em um raio X uma pneumonia ou o desenho de um crocodilo.

Uma diferença observada pelos pesquisadores, no entanto, foi que as imagens de lesões ativaram um conjunto mais numeroso de neurônios nas regiões cerebrais ligadas à capacidade cognitiva. Essas regiões também foram ativadas com os animais e as letras, mas de forma menos intensa. Esse dado indica que, mesmo acontecendo de forma automática, a identificação de lesões requer um nível de raciocínio mais desenvolvido que nos outros casos.

Os autores destacam, no entanto, que a velocidade não significa que os diagnósticos formais e definitivos feitos pelos médicos sejam feitos tão rapidamente, mas sim que esse é o tempo necessário para a formulação da primeira ideia de diagnóstico a partir da qual o médico orienta todo o seu trabalho.


 

Fonte: Folha.com

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

Tratamento inédito à próstata desperta interesse mundial

Médicos estrangeiros deslocam-se a Portugal para aprenderem uma técnica de tratamento da hiperplasia benigna da próstata pouco invasiva.


Portugal tem o único centro mundial que efetua uma técnica de tratamento da hiperplasia benigna da próstata pouco invasiva, quase sem efeitos secundários e que está a suscitar interesse internacional e a atrair doentes e médicos de todo o mundo.

A hiperplasia benigna é a doença mais frequente da próstata, muito comum nos homens a partir da meia-idade e que consiste num aumento do volume daquela glândula, obstruindo as vias urinárias e tornando difícil o ato de urinar.

Segundo João Pisco, chefe da equipe de radiologia de intervenção do Hospital de Saint Louis, as terapêuticas mais frequentes são os medicamentos, nem sempre eficazes e com consequências como a disfunção erétil, ou a cirurgia, muitas vezes com "complicações muito graves".

Doente sai no mesmo dia do hospital

A técnica consiste na embolização das artérias da próstata, ou seja, sob anestesia local, introduz-se através de um orifício na virilha um cateter que é dirigido para as artérias prostáticas, monitorizado por um aparelho de raios X digital, e através desses cateteres são introduzidas pequenas partículas de plástico que vão entupir e cortar parte da circulação da próstata.

"Isso conduz a uma redução das dimensões da próstata, com eliminação ou melhoria dos sintomas na maioria dos doentes", explica o radiologista.

João Pisco destaca as vantagens em relação a outros métodos: não há perda de sangue, não são necessárias transfusões, o doente leva anestesia local, fica em regime de ambulatório, vai para casa no mesmo dia, deixa de tomar os medicamentos e passa a ter uma vida normal sem qualquer terapêutica.

Além disso, é um método "praticamente sem riscos". Quando ocorrem não são mais do que uma infeção urinária, sangue na urina ou um pequeno hematoma na barriga ou na coxa.

"Estes doentes vão para o quarto, dentro de duas horas podem ir à casa de banho, quatro a seis horas depois já podem ir para casa", explica, acrescentando que o primeiro dia é de repouso completo, o seguinte é já de vida normal e que só não podem conduzir durante dois dias.

Intervenção sem dor

Numa cirurgia acompanhada pela Lusa, o doente queixou-se da dificuldade em urinar e do tratamento com medicamentos, alegando que estes "condicionam determinados aspectos" da sua vida. Mostrou-se esperançado nesta técnica, que disse conhecer por "ouvir falar" que é a alternativa à cirurgia.

No final da intervenção, que durou cerca de meia hora, afirmou não ter tido qualquer dor, apenas um ligeiro ardor.

Na ocasião encontravam-se no hospital cinco médicos italianos e um argentino, que se deslocaram a Portugal propositadamente para assistirem às intervenções e aprenderem a técnica.

Um urologista italiano disse à Lusa estar "impressionado" com o método por ser minimamente invasivo e "uma alternativa aos outros tratamentos, cujos resultados não são muito eficazes".

"Sou chefe do departamento de Urologia de um hospital e um dos meus colegas disse-me que havia esta nova técnica em Portugal, por isso viemos ver o procedimento e os resultados e penso que em pouco tempo poderemos começar a aplicá-lo na Itália", afirma.

Para o radiologista argentino, também presente na ocasião, este método "é revolucionário" tanto na área ginecológica, com a embolização dos miomas uterinos, como na próstata. "É um luxo para Portugal que venha gente de todo o mundo, médicos para aprender e pacientes para serem tratados aqui", considera.

Ceticismo na comunidade médica portuguesa

Até o momento, João Pisco já tratou mais de 180 homens com hiperplasia benigna da próstata e entre vários estrangeiros que o procuraram contam-se um responsável do Conselho Econômico Europeu, um ministro dos Transportes de Angola e um jornalista de Hong Kong que vivia algaliado, revela.

Para dia 19 de janeiro, João Pisco espera a visita de mais sete médicos estrangeiros - ingleses, dinamarqueses, alemães e italianos - que vêm conhecer a técnica.

O radiologista adianta que durante este ano, ainda antes do verão, 30 centros americanos vão começar a aplicar a técnica e estudar 180 doentes. Com publicações em revistas estrangeiras da especialidade, João Pisco afirma que a técnica tem suscitado interesse particularmente nos Estados Unidos e Canadá.

Questionado sobre o pouco conhecimento que existe em Portugal sobre este procedimento, João Pisco reconhece que há um certo ceticismo entre a comunidade médica portuguesa.

A embolização é praticada pela equipe de João Pisco desde março de 2009, com uma taxa de sucesso que ronda os 85 a 90%.

O tratamento custa 4300 euros, mas o hospital já tem convenções com quase todas as companhias de seguros, que pagam entre 70 e 80% do total.

A hiperplasia benigna da próstata afeta cerca de 70% dos homens com mais de 65 anos, 80% entre os 70 e 80 anos, 90% com mais de 80 anos e a quase totalidade com mais de 90 anos.


Fonte: AEIOU Expresso

sábado, fevereiro 11, 2012

Radiologia auxilia na identificação de casos problemáticos em próteses de mama

Exemplo recente de prótese defeituosa demonstra a importância da radiologia na identificação de problemas com os implantes

O caso recente da identificação de falhas em próteses da empresa francesa PIP trouxe apreensão para aproximadamente 25 mil mulheres que fizeram o implante no Brasil. Para acompanhamento dos casos a radiologia cumpre um papel fundamental, segundo o médico e vice-presidente na área de mamografia da Associação Gaúcha de Radiologia na área, Dr Dakir Duarte.
 
"O médico radiologista é quem detecta e problema e faz o diagnóstico, avaliando inclusive, a extensão do extravasamento do gel de silicone e reconhecendo a intensidade da reação fibrótica dos tecidos" - explica. 
 
As ferramentas usadas para isso são a Mamografia e a Ressonância Magnética. O Ultrassom, em alguns casos, também fornece subsídios diagnósticos importantes e, por isso, não pode ser dispensado segundo o médico Dakir Duarte. A avaliação clínica e eventual terapêutica é de responsabilidade do mastologista.
 
No Brasil, cerca de 100 mil pessoas implantam próteses de silicone nos seios todos os anos. O número é equivalente a um terço das cirurgias plásticas feitas no país.
 
Fonte: Segs 


Que somos importantes, já sabemos... Só precisamos ser mais valorizados.

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Elastografia representa progresso no diagnóstico de doenças no fígado

Exame inovador que supera a invasiva biópsia hepática será apresentado na 10ª Jornada Gaúcha de Radiologia
 
 
 
Para diagnosticar as lesões no fígado que podem anteceder a cirrose, novos métodos são estudados como alternativa a tradicional biópsia hepática, um exame invasivo com contra-indicações, que pode levar a complicações graves em até 5% dos casos. O exame que recebe destaque como uma solução não invasiva e eficiente é a Elastografia, que por meio de ultrassom, permite identificar a rigidez dos tecidos do órgão. 
 
"Além da identificação do problema, a técnica é utilizada também para controle de resposta ao tratamento posterior. A Elastografia também tem sido útil para auxiliar na caracterização dos nódulos hepáticos, para diagnóstico diferencial no estudo das causas da lesão" - explica a professora e médica radiologista, Célia Resende.
 
A inovação será apresentada em aula na 10ª Jornada Gaúcha Radiologia, que acontece nos dias 13 e 14 de julho de 2012, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. A técnica emite um feixe sonoro na direção do fígado; a velocidade da onda sonora no tecido constata a sua rigidez e, consequentemente, o estágio e progressão da doença, podendo auxiliar no prognóstico de doenças crônicas que levam a insuficiência do funcionamento do órgão. 
  
 
Fígado moderadamente ecogênico em transversal.

Estudo elastográfico do parênquima hepático uma amostra da velocidade de propagação da onda de cisalhamento em cada um dos segmentos hepáticos. A velocidade média para no mínino de 5 amostras de cada segmento foi de 1.88m/s.
 
 
Fonte: Segs e Dra. Lucy Kerr.

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Calendário Radiológico de Fevereiro e Março de 2012

Cursos:


Data: 11/02
Local: São Paulo-SP


Data: 02, 03 e 04/03
Local: Goiânia-GO

Carga Horária: 18h
Data: 14 a 16/03
Vagas: 20
Local: Rio de Janeiro-RJ
Pré-requisito: Técnico ou Tecnólogo em Radiologia

Obs: Curso Gratuito


Eventos:


Data: 08 a 11/02
Local: Roma-Itália 

Inscrições: até 10/02 
Vagas: 01 
Local: Maceió-AL
Data: 10 a 12/02
Local: Brasília-DF

XV Seminário Internacional de Radiologia e Imagens Diagnósticas
Data: 16 e 17/02
Local: Colômbia
Informações: 00xx57 (5) 373-6222



Data: 01 a 05/03
Local: Viena-Áustria

Data: 02 e 03/03
Local: São Paulo-SP

Data: 01 a 04/03
Local: São Paulo-SP



sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Entrevista com Tecnólogos - Rio de Janeiro

6ª Entrevista com Tecnólogos em Radiologia


Por Mariana Duarte

Nome:  Leonardo Flor

Situação acadêmica: Concluído

Instituição de Graduação: UNESA - Universidade Estácio de Sá

1- O curso de Tecnólogo em Radiologia foi uma escolha ou foi por acaso?

Quando resolvi fazer o curso já tinha o conhecimento e sempre dispertei interesse pela área da saúde, uma vez que minha família, na sua grande maioria, trabalha nesta área, fiz uma pesquisa e através de uma reportagem sobre radiologia resolvi fazer o curso de Tecnólogo em Radiologia por escolha própria.

2- Quantos semestres tem o seu curso?

Seis semestres.

3- Como você avalia o seu curso? Foi o que você esperava?

Foi bom, mas em algumas matérias poderia ser melhor, pois, muita das vezes o professor que ministra as matérias que estão ligadas ao dia-a-dia do profissional das técnicas radiológicas deveriam, em minha opinião, estarem ligados ou ter alguma experiência na área. Mas, isso infelizmente não ocorre, o professor nunca teve contato com a prática, apenas com a teoria, nestes casos fica difícil passar a informação corretamente.

4- Com relação aos professores, atingiram às suas expectativas? Foi aluno de algum Tecnólogo? 


Os professores, como citei na pergunta acima, tiveram essa dificuldade na parte prática. Tive aula de Ressonância Magnética com um Tecnólogo que, realmente, superou às expectativas, foi uma das melhores matérias que tive dentre as aplicadas no curso.

5- Quanto às matérias vistas no curso, acha que faltou algo a ser visto?



Acho que as matérias, como Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada e Radioterapia, poderiam ser mais que um período, penso que assim o nível do curso, neste caso, elevaria dentre os demais.

6- A instituição foi otimista quanto ao seu curso? Deram segurança quanto ao futuro da sua profissão?



Na verdade, o curso sempre vende o melhor, mas quando o aluno começa a realizar os estágios é possível identificar que a profissão ainda requer melhorias como, por exemplo, aceitação em concursos apenas para tecnólogos. Em relação ao futuro, depende mais do aluno do que da própria instituição de ensino, o que muita instituição faz que não é correto são as promessas de estágio e não cumprem com as mesmas.


7- A mensalidade que você pagou achou justa c/ relação ao que lhe foi oferecido?
 

Sim. 

8- Qual foi o tema da sua monografia?

Tomografia Computadorizada na atuação do diagnóstico do traumatismo crânio-encefálico.

9- Comente sobre o seu estágio. Estagiou por quanto tempo? Foi produtivo? Onde foi (hospital, clínica)? Foi remunerado?

Realizei o estagio no Hospital São Vicente de Paulo, é uma instituição muito boa, acreditada internacionalmente com profissionais excelentes. A área de radiodiagnóstico é toda digital com equipamentos de última geração. Com a caminhada no meu estágio cheguei a contratação e hoje sou o responsável tecnólogo da equipe técnica (coordenador), fiquei aproximadamente dois anos estagiando e tenho 4 anos como profissional.

10- Quem o supervisionou no estágio (Técnico, Tecnólogo..)?

Técnico.


11- Qual a situação do curso em seu estado? É novo, tem formados, há várias instituições com o curso?

Hoje, na cidade do Rio de Janeiro há várias instituições responsáveis por ministrar cursos ligados à área tecnológica, nem sempre o ensino é de boa qualidade. Acho que hoje na cidade tem tantos cursos que antes de realizar qualquer escolha a melhor opção é verificar alguém que já tenha feito o curso e tenha uma melhor opinião antes de qualquer escolha.

12- Você já tem registro no Conter?


Sim.


13- Qual a perspectiva de emprego na área, onde vive? E a faixa salarial?


A radiologia é uma área que, nos últimos anos, cresceu absurdamente na saúde com equipamentos e software novos que possibilitam, com certeza, um diagnóstico mais preciso. Com isso, para buscar um lugar bacana no mercado de trabalho é necessário estar preparado, em questões salariais depende muito da instituição e o que o Tecnólogo faz, mas gira em torno de R$ 1.800 a R$ 2.400. Esse valor não tem muita variação entre essas duas opções de valores.

14- Você trabalha ou conhece quem trabalha como Tecnólogo em Radiologia?


Sim, trabalho e tenho outros amigos que conheço que também estão trabalhando.

15- Em que área pretende atuar na radiologia?

Hoje, atuo na área de diagnóstico (Radiologia digital, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética).

16- Você tem alguma especialização na área?

Estou cursando Pós em Gestão Hospitalar.

17- Já houve concurso para Tecnólogo em sua região?

Ainda não, que eu  tenha tomado conhecimento.

18- Comente o que quiser.

Achei bem bacana a iniciativa e gostei de responder essas perguntas, hoje a radiologia está carente de pessoas com boas idéias e iniciativas, um fator preponderante na minha cidade. E em relação aos cursos, hoje em qualquer bairro você encontra um curso de radiologia, seja ele de formação técnica ou extensão e nem sempre esses profissionais que estão sendo formados estão preparados para atender ao mercado.
Termina acontecendo a decepção por parte do profissional que nem sempre consegue um lugar no mercado, agradeço pela oportunidade e tenha um bom dia. 


Concordo bastante com você, Leonardo! Está faltando qualidade nos cursos oferecidos. E há muitos cursos sendo abertos e poucas oportunidades sendo ofertadas.
Obrigada pelas respostas!

Se você quiser participar da entrevista, clique aqui! Somente São Paulo e Bahia completaram as "vagas" na entrevista, ainda temos um Brasil inteiro aí pra falar dos Tecnólogos! Participe!


Confira as entrevistas anteriores:


São Paulo


São Paulo


Pernambuco