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segunda-feira, março 07, 2011

Aiea quer fim do atraso no transporte de material terapêutico

Algumas cargas radioativas de uso médico não são liberados a tempo fazendo com que os remédios percam a validade; Brasil lançou mecanismo para acelerar o processo.

A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, sugeriu mudanças em normas e procedimentos de algumas rotas globais de transporte de carga até 2013. O objetivo é fazer com que materiais radioativos, usados em tratamentos de câncer e doenças cardiovasculares, não sejam barrados em portos e aeroportos do mundo.

Prazo de Entrega

Falta de informação sobre o manuseio do material e normas nacionais são as principais razões dos impedimentos e atrasos. Muitas cargas tem validade curta e estragam se o prazo de entrega não for cumprido.

Jean-Yves Reculeau, especialista da Aiea, afirmou que “não há muito transporte qualificado para cargas de material radioativo e que existem obstruções demais.” Para a Aiea, é preciso criar uma rede de transportes segura e sustentável de rotas e carregamentos.

Milhares de cargas com equipamentos médicos são transportadas diariamente.

Debate

Em dezembro de 2009, o Brasil avançou nesse debate ao dar status de prioridade às cargas radioativas com fins médicos. No transporte marítimo, oficiais fizeram mudanças substanciais no porto de Santos e capacitaram equipe de trabalhadores com treinamento especializado.

Ainda este ano, a agência da ONU irá organizar uma série de consultorias técnicas e encontros para analisar casos específicos de impedimentos e atrasos de carga. 


Fonte: Correio do Brasil

Estudo mostra que radiação de celulares pode interferir no cérebro

Já sabemos que todos os celulares hoje em dia emitem uma pequena quantidade de radiação. Por serem equipamentos relativamente recentes, ainda não sabemos ao certo como ela afeta o corpo humano. Alguns estudos chegaram a sugerir que talvez eles estejam ligados à formação de raros e pequenos tumores no cérebro, mas ainda trata-se apenas de uma teoria. Um estudo liberado hoje, no entanto, conseguiu interligar uma mudança do comportamento do cérebro com o uso prolongado de celulares.

O estudo foi conduzido pela Doutora Nora Volkow em 2009 e foi relativamente simples. 47 voluntários tiveram dois celulares desligados colocados em cada orelha e, logo depois, seus cérebros foram escaneados usando o método PET scan. Depois desse um segundo escaneamento foi feito, mas dessa vez com o celular da orelha direita ligado e com uma chamada ativa durante 50 minutos. O resultado é mostrado logo abaixo.
 

A imagem mostra que a área perto da antena do celular sofreu um aumento de 7% em consumo de glicose em relação ao escaneamento anterior, se tornando um pouco mais ativa. Como a ligação era sem áudio, a área do cérebro que apresentou atividade no segundo escaneamento não estava relacionado com o interlocutor pensando ou conversando com uma pessoa do outro lado da linha.

A Dra. Volkow alerta que essa pesquisa é bastante preliminar e não determina se a radiação de celulares interfere com a saúde humana, apenas afeta de alguma forma o cérebro, seja positiva ou negativamente. Ela também diz que que esse estudo prova a importância de se realizarem pesquisas mais longas e detalhadas na área, para que cheguemos a uma conclusão definitiva.

Fonte: Tecnoblog - Diário Tecnológico