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terça-feira, dezembro 07, 2010

Irã diz ter concluído abastecimento de usina nuclear

O Irã concluiu o abastecimento de combustível atômico no reator de sua primeira usina nuclear, informou na quarta-feira (01/12) o diretor do Organismo de Energia Atômica iraniano, Ali Akbar Salehí.

Em declarações divulgadas pela emissora estatal, Salehí acrescentou que após a última carga de combustível a central ficou selada e não é mais possível chegar ao seu núcleo. Dia 29 de novembro, Salehí havia anunciado que a usina de Bushehr já estava em funcionamento.

Com ajuda da Alemanha, Teerã começou a construir sua usina nuclear na década de 1970, mas o projeto foi interrompido pelo triunfo da Revolução Islâmica, que em 1979 depôs o último Xá da Pérsia, Mohamed Reza Pahleví. A construção da usina foi retomada há dez anos com a colaboração da Rússia e concluída este ano.
As autoridades nucleares iranianas anunciaram em 21 de agosto o início do abastecimento de combustível da usina, que estaria pronta para ser conectada à rede elétrica em outubro ou novembro. No mês passado, no entanto, Salehí deu a entender que a integração à rede elétrica seria adiada para o início de 2011.

A imprensa especulou que o atraso tenha sido causado pelo ataque do vírus digital "Stuxnet", que atingiu o país em setembro. Embora as autoridades iranianas tenham admitido alguns danos no país, Salehí reiterou nesta semana que o vírus não afetou o sistema da usina de Bushehr.


Fonte: Terra (com adaptações).

Risco de câncer por radiação médica pode ter sido superestimado

 O risco de sofrer câncer induzido por radiação de tomografia computadorizada pode ser  menor do que o que se pensava anteriormente, de acordo com estudo apresentado no dia 01 deste mês na reunião anual da Radiological Society of North America (RSNA - Sociedade Radiológica da América do Norte). "A radiação dos diagnósticos médicos por imagem têm chamado uma  enorme atenção nos últimos anos", diz Dr. Aabed Meer, candidato médico  da Stanford University em Palo Alto, Calif. "Este é um dos primeiros estudos a analisar o uso do tomógrafo numa população grande".
Os pesquisadores conduziram um estudo retrospectivo com o emprego de queixas à Medicare de 1998 a 2005 para analisar a distribuição de tomografias computadorizadas, determinar a exposição à radiação ionizante associada com os exames e estimar o risco de câncer associado numa população de adultos mais velhos.



Fonte: Radiological Society of North America (RSNA)

Radiação emitida por redes Wi-Fi pode ser prejudicial ao meio ambiente

Segundo um estudo realizado pela Universidade Wagenigen, na Holanda, a radiação emitida por redes Wi-Fi é prejudicial ao meio ambiente. Além de problemas no crescimento de árvores, os pesquisadores detectaram a morte de algumas camadas de tecidos e diversas fissuras e sangramentos nas cascas.

As conclusões indicam que a maioria das cidades do mundo ocidental pode estar sendo afetada pelo problema, especialmente aquelas onde há maior concentração de tecnologia. A pesquisa foi iniciada na cidade de Alphen ann den Rijn, que há cinco anos detectou anormalidades nas árvores que não podiam ser explicadas por nenhum tipo de infecção de vírus ou bactérias.

Os resultados mostram que 70% das árvores em ambientes urbanos apresentam os mesmos sintomas, número que não passava de 10% em 2005. Entre as descobertas feitas pelas equipes de pesquisadores está o fato de florestas com grande densidade serem menos afetadas pelos sinais do que aquelas que possuem grande distância entre cada árvore.

Durante a etapa de estudos, os pesquisadores expuseram 20 árvores de carvalho a diversos tipos de radiação por um período de três meses. Aquelas colocadas pertos de sinais Wi-Fi demonstraram um brilho semelhante ao chumbo, causado pela morte das camadas superior e inferior da epiderme das folhas. Além da radiação emitida pelas redes Wi-Fi e sinais de celular, os sintomas também podem ser atribuídos a micropartículas emitidas por carros e caminhões em áreas urbanas.

Apesar das conclusões obtidas, os pesquisadores alertam que não se deve entrar em pânico, já que ainda devem ser medidos os resultados a longo prazo da exposição à radiação Wi-Fi. Além disso, reforçam que há estudos que provam o contrário e não mostram nenhum tipo de sintoma negativo da exposição prolongada em organismos humanos.


Fonte: Terra