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quarta-feira, fevereiro 09, 2011

IAEA promove IPET 2011

Até 15 de fevereiro de 2011 estão abertas as inscrições de trabalhos científicos na II Conferência Internacional em PET Clínico e Medicina Nuclear Molecular (IPET 2011), promovida pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), em Viena, Áustria, entre 8 e 11 de novembro de 2011

Com programa científico voltado para a educação continuada, a conferência tem como público alvo médicos, físicos, radiofarmacêuticos, químicos e tecnólogos. Para participar, é preciso enviar um trabalho científico relacionado à Medicina Nuclear, não apenas a PET. 

Inscrições gratuitas. Informações no Brasil com Ivan Pedro Salati de Almeida, da CNEN, ivsalati@cnen.gov.br
Inscrições e submissão de trabalhos no site http://www-pub.iaea.org/MTCD/Meetings/Announcements.asp?ConfID=38296

Fonte: SBBMN

Vinho, bomba atômica e safras

Mesmo para o sommelier¹ mais premiado, as análises visual, olfativa e gustativa parecem ser insuficientes para detectar com certeza absoluta uma safra. O problema da falsificação de safras caras é cada vez mais presente: com o crescimento de apaixonados por vinho, de leilões e de colecionadores, especialmente no Extremo Oriente e na Rússia, cresce também o enriquecimento dos trapaceiros. É que os grandes vinhos são usados como forma de investimento² e as casas de leilões estão se organizando para prevenir o perigo: pelo menos 5% das garrafas mais preciosas na realidade não passam de falsas!

Para acertar uma safra que vale milhares de dólares, os sommelieres terão que levar em consideração uma conseqüência da guerra fria: o fator radioatividade! A Universidade de Adelaide, na Austrália, apresentou recentemente a analise do carbono-14, que é encontrado naturalmente na atmosfera em pequenas quantidades, devido a uma reação dos raios cósmicos com o azoto. A pesquisa usa como “linha de divisão” o período dos anos 50, quando os testes nucleares³ conduzidos no mundo incrementaram o nível de 14C – o radiocarbono – que mais tarde, depois de 1963, ano em que os testes foram banidos, começou a diminuir.

De acordo com Graham Jones, um dos autores da pesquisa, “a uva prende o carbono radioativo por meio do dióxido de carbono (CO2) presente na atmosfera e o transforma em álcool e outros compostos. Com base na quantidade de carbono-14 encontrado no vinho podemos detectar a safra”. Os pesquisadores australianos testaram seu método,que usa um espectrômetro de massas no álcool presente em 20 garrafas, de safras entre 1958 e 1997: conseguiram estabelecer suas datas reais com uma margem de erro de um ano. Em seguida começaram a verificar a possibilidade de aplicar o método a outros componentes, como os fenólicos e o ácido tartárico, para afinar ulteriormente a medição.

 Testes nucleares para testar vinhos caros; isto é, declarar guerra às fraudes. Um caso de guerra bem-vinda.

1- O melhor sommelier do mundo, segundo a Association de la Sommellerie Internationale (ASI) é o francês, naturalizado inglês, Gerard Basset. Em abril de 2010 ganhou o título entre 51 concorrentes. Cada finalista teve que superar provas de degustação às cegas e descrever em detalhes quatro vinhos diferentes e identificar oito destilados em três minutos. A próxima edição do evento será em Tóquio, em 2013.

2- Raise your glass: wine investiment and the financial crisis”, (Levante sua taça: investir em vinho e a crise financeira): esse é o nome do trabalho de dois economistas da Wine Association of Wine Economists. Entre  os outros dados: uma garrafa de Lafite Rothschild foi leiloada em 2003 por 490 dólares, depois de seis anos foi vendida por 2.586,00 dólares, rendendo ao vendedor um retorno de 70% por ano.

3- Os homens que filmavam o que acontecia quando as bombas eram detonadas formavam uma divisão secreta. Sua existência surgiu das sombras apenas quando o governo começou, 12 anos atrás, a tornar públicos seus filmes. No total, produziram 6.500 filmes  segundo autoridades federais. Dois novos documentários, “Countdown to Zero” e “Nuclear Tipping Point”, apresentam imagens de arquivo das explosões.


Fonte: Tribuna do Norte (com adaptações).

Óculos de sol deve ser usado mesmo sob sombra, alertam especialistas

Parte da radiação mais perigosa é facilmente refletida por vidros ou pelo entorno dos óculos


O óculos de sol não deve ser um aliado apenas quando estamos diretamente sob o sol. As radiações ultravioleta UVA e UVB, que prejudicam gravemente o cristalino, a retina e a córnea, podem afetar também quem está dentro de um carro ou próximo a uma janela e até mesmo usando lentes escuras.

Parte da radiação mais perigosa é facilmente refletida pela janela de vidro padrão ou através ou pelo entorno das lentes de muitos óculos de sol — alerta o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares (IMO).

Nos Estados Unidos, o desenvolvimento de vidros com fotoproteção para automóveis, edifícios comerciais e residências já começaram a ser estimulados por causa disso. A indústria dos óculos de sol também volta-se para esta demanda e produz lentes que bloqueiam os raios nocivos do sol, tanto para os praticantes de esportes ao ar livre, como para os usuários casuais.

Nunca é demais frisar que a escolha de um óculos de sol deve ser feita com critério, para evitar que os olhos fiquem mais vulneráveis à radiação solar e danos permanentes sejam causados — destaca Centurion.

Os óculos de sol devem fazer mais do que proteger os olhos contra a luminosidade. Segundo a oftalmologista Fernanda Takay, que também integra o corpo clínico do IMO, as lesões oculares mais comuns causadas pelo excesso de sol são a queda da percepção de detalhes pela mácula - parte da retina responsável por esta função - e a formação da catarata, problema ocular grave, de maior incidência no mundo.

Os óculos devem proteger os olhos contra a radiação prejudicial que pode danificar a córnea, o cristalino, a retina e as pálpebras. A incidência direta dos raios ultravioleta no olho humano ocasiona lesões oculares, que gradual e cumulativamente, podem resultar na perda total da visão.

Para quem trabalha a maior parte do tempo ao ar livre, a exposição, em excesso, aos raios UV pode levar ao surgimento do pterígio — tecido que cresce sobre a córnea e obstrui a visão — e da ceratite, uma inflamação da córnea. Um chapéu de abas largas é útil, mas não é suficiente para evitar a exposição de risco. O uso do chapéu precisa ser complementado com o uso do óculos de sol. Sentar na sombra ou debaixo de um guarda-chuva também não é proteção suficiente.

Os danos da radiação podem ser refletidos para a pele, olhos e superfícies vizinhas. O ideal é combinar sombra com protetor solar e óculos escuros — avisa Fernanda.

Os óculos falsificados chegam bem mais baratos ao mercado por não possuírem tecnologia capaz de filtrar os raios UV. Óculos vendidos como simples acessórios de moda podem proporcionar pouca ou nenhuma proteção UV. Estes produtos também não contam com lentes apropriadas. A maioria vêm com lentes com polarização insuficientes, que minimizam o brilho, mas não contam com propriedades anti-UV — alerta a oftalmologista.

Na hora de escolher os óculos de sol, quatro características são muito importantes:

:: Rótulo ou etiqueta que indique 100% de proteção UV
:: Lentes grandes o suficiente para proteger os olhos e as pálpebras
:: Uma cor neutra, como os de lente âmbar cinza ou marrom, que não alteram as cores verdadeiras (especialmente o vermelho e o verde dos semáforos) e um modelo que envolva as têmporas, para proteger contra a luz que vem dos lados.

Cuidado:

:: Esportistas devem usar lentes de policarbonato grandes, envolventes e polarizadas, que possam proteger os olhos contra objetos duros, além de proporcionar o bloqueio UV total.
:: Barqueiros, surfistas e pescadores devem ser especialmente diligentes porque a água é um potente refletor de radiação UV. Já os nadadores devem reaplicar o protetor solar e colocar os óculos de sol logo ao saírem da água.

 

Fonte: ZERO HORA