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sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Elastografia representa progresso no diagnóstico de doenças no fígado

Exame inovador que supera a invasiva biópsia hepática será apresentado na 10ª Jornada Gaúcha de Radiologia
 
 
 
Para diagnosticar as lesões no fígado que podem anteceder a cirrose, novos métodos são estudados como alternativa a tradicional biópsia hepática, um exame invasivo com contra-indicações, que pode levar a complicações graves em até 5% dos casos. O exame que recebe destaque como uma solução não invasiva e eficiente é a Elastografia, que por meio de ultrassom, permite identificar a rigidez dos tecidos do órgão. 
 
"Além da identificação do problema, a técnica é utilizada também para controle de resposta ao tratamento posterior. A Elastografia também tem sido útil para auxiliar na caracterização dos nódulos hepáticos, para diagnóstico diferencial no estudo das causas da lesão" - explica a professora e médica radiologista, Célia Resende.
 
A inovação será apresentada em aula na 10ª Jornada Gaúcha Radiologia, que acontece nos dias 13 e 14 de julho de 2012, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. A técnica emite um feixe sonoro na direção do fígado; a velocidade da onda sonora no tecido constata a sua rigidez e, consequentemente, o estágio e progressão da doença, podendo auxiliar no prognóstico de doenças crônicas que levam a insuficiência do funcionamento do órgão. 
  
 
Fígado moderadamente ecogênico em transversal.

Estudo elastográfico do parênquima hepático uma amostra da velocidade de propagação da onda de cisalhamento em cada um dos segmentos hepáticos. A velocidade média para no mínino de 5 amostras de cada segmento foi de 1.88m/s.
 
 
Fonte: Segs e Dra. Lucy Kerr.