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quinta-feira, outubro 07, 2010

Astrofísicos divulgam descobertas de imagens usando raios X e gama


Após quase 40 anos de exploração do espaço, a utilização desses raios para ver e entender fenômenos no Universo se tornou parte de uma ferramenta rotineira da astrofísica moderna. Através da análise de onde vêm os feixes dos raios X e gama e da sua composição, pode-se tentar extrair as informações que eles contêm sobre o local onde foram produzidos e os mecanismos físicos responsáveis por sua produção.

Pode-se, ainda, tentar decodificar as informações trazidas por esses raios sobre o espaço interestelar que atravessaram e os fenômenos que testemunharam durante sua longa trajetória. O estudo dos raios X e gama é, portanto, uma poderosa ferramenta para se investigar a natureza da matéria e para tentar desvendar alguns dos mistérios do Universo, como, por exemplo, o seu início.
Além do convencional

As estrelas emitem luz em todas as formas possíveis, não apenas sob a forma de luz visível, que pode ser vista com nossos olhos ou com os telescópios convencionais, como o Very Large Telescope, em Cerro Paranal, no Chile, ou o Grande Telescópio das Canárias, no Observatório del Roque de los Muchachos, em La Palma, Espanha. Segundo Xavier Barcons, a luz de estrelas, galáxias, quasares, supernovas etc. também podem ser vistas na forma de radiação ultravioleta, infravermelho, ondas de rádio, raios X e raios gama — os chamados raios cósmicos. Cada uma dessas formas de luz é proveniente de distintos fenômenos que ocorrem em estrelas e galáxias. Por exemplo, a maior parte da luz emitida pelo Sol é na forma de luz visível, mas as estrelas anãs emitem a maior parte da luz na forma de luz infravermelha.

Raios X e raios gama
 
Ambos constituem algumas das formas mais energéticas da luz. Graças aos raios X  os médicos podem ver os ossos do corpo humano. Já os raios gama são os mais difíceis de produzir e de detectar. É por isso que os astrofísicos espanhóis Xavier Barcons e Ramón J. Garcia López afirmam que os raios gama são muito mais raros no Universo. Barcons explica que, para uma estrela produzir raios X ou gama, é preciso que ocorram fenômenos energéticos violentos em seu interior — como, por exemplo, enormes quantidades de matéria que se deslocam com grande velocidade, atraídas pela força gravitacional de estrelas compactas, ou pela presença de campos magnéticos bilhões de vezes maior do que o campo magnético da Terra. Barcons afirma que a visão desses fenômenos, os quais considera “espetaculares”, por laboratórios na Terra é “inconcebível”. Só poderiam ser vistos através de telescópios de raios X ou raios gama, em órbita.

Detecção

Felizmente para a vida na Terra, a atmosfera é um escudo que protege a humanidade dos raios X e dos raios gama, provenientes do Universo. Por isso, os telescópios que captam esses raios estão em órbita. López conta que os primeiros detectores de raios X e gama foram enviados para o espaço há 40 anos e duraram apenas alguns minutos. Segundo o cientista, hoje há observatórios que recolhem imagens dos raios X e gama do universo há muitos anos. Eles operam como se fossem unidades convencionais no solo. As missões espaciais, tais como o XMM-Newton e Integral da ESA (Agência Espacial Europeia), Chandra Fermi , da NASA, e Suzaku, da Jaxa (Agência Espacial Japonesa), são bons exemplos. 

Contudo os raios gama, que têm energia muito alta, de acordo com Barcons, também podem ser detectados indiretamente a partir do solo. Isso porque, quando passam pela atmosfera terrestre, se desintegram e emitem um feixe de luz visível. Para captar esses raios gama foram construídos os chamados telescópios Cherenov Atmosféricos, que fazem parte do complexo do Observatório Roque de Los Muchacos, em La Palma, nas Ilhas Canárias, Espanha. Há outros complexos, como o Hess, na Namíbia. López acrescenta que a resolução de imagem de raios X e gama é também, geralmente, mais pobre do que as imagens ópticas convencionais. É a partir desses telescópios que os astrônomos produzem cerca de mil publicações científicas a cada ano.

Uma nova visão
 
Graças a essas novas formas de astronomia observacional, os cientistas descobriram coisas nunca antes vistas no Universo, como, por exemplo, os buracos negros, que atraem a matéria em torno deles, e produzem grandes quantidades de radiação X e gama. Muitos desses buracos negros são invisíveis aos telescópios ópticos. As observações astronômicas em raios X e gama revelam, também, um Universo muito diferente do que é visto na observação com telescópios ópticos convencionais.

Resultados
 
Dos resultados mais importantes descobertos pelos telescópios Magic nos últimos anos, López destaca a localização exata de um acelerador de partículas, em uma galáxia ativa; a detecção de um enorme disparo de raios gama em um quasar; a descoberta da emissão intermitente de raios gama de altíssima energia no pulsar da Nebulosa do Caranguejo; e o primeiro indício observacional da aceleração de raios cósmicos galáticos, nos restos de uma supernova. Com isso, López avalia que todos esses resultados são fundamentais para entender claramente alguns dos fenômenos energéticos mais violentos conhecidos no universo. 

Já Barcons destaca a descoberta da matéria escura, que mantém as galáxias e os aglomerados, e a confirmação da teoria da relatividade de Einstein, de que a luz e os raios X devem perder parte substancial da sua energia, com o fim de escapar da força gravitacional criada, principalmente, pelos buracos negros.


Fonte: Correio Braziliense 

"Perdendo o medo da radioatividade"


O receio que muitas pessoas têm da radioatividade motivou o físico Felipe Damásio e a química Aline Tavares a desvendarem o tema no livro “Perdendo o medo da radioatividade”, lançado nessa manhã, em Criciúma-SC.
 

Didático, o livro ensina o que é energia nuclear e para que ela serve. Por que os países devem investir em usina nuclear, as vantagens e desvantagens da radioatividade são explicados na obra que aborda um histórico do estudo da radiação apresentando fatos importantes e seus protagonistas Albert Einstein e Marie Curie além de contar com atividades para os alunos como a construção de uma mini usina térmica.

No próximo sábado (09), o livro será lançado em Araranguá-SC. Em novembro os autores fazem o lançamento na Feira do Livro de Porto Alegre.


Fonte: Engeplus Telecom

Alunos de graduação vão fazer prova do Enade em 21 de novembro


Alunos de graduação vão fazer, no próximo dia 21 de novembro, provas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Este ano, serão avaliados estudantes das seguintes áreas, no bacharelado: Agronomia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional, Zootecnia e Radiologia (como tecnólogo). 

Estudantes dos períodos iniciais e finais desses cursos devem procurar os respectivos colegiados para verificar se foram selecionados para o Enade. A lista de estudantes que deverão prestar o exame foi divulgada em 20 de setembro e a dos locais de prova será anunciada em 22 de outubro. A consulta sobre os locais poderá ser feita no site www.inep.gov.br.

Como lembra o diretor adjunto de Avaliação Institucional da UFMG, Paulo Modenesi, o Enade é componente curricular obrigatório, o que significa que o aluno selecionado que não comparecer fica impossibilitado de colar grau enquanto não regularizar sua situação.

Outras informações podem ser obtidas na Diretoria de Avaliação Institucional pelo telefone 3409-4059.


Fonte: Planeta Universitário

Raios-X em 3D mostram detalhes em nanoescala

Equipe de cientistas de diversos países criou novo microscópio que utiliza raios-X em 3D e que consegue examinar objetos em nanoescala. 

O novo microscópio foi utilizado para observação de um pequeno pedaço de osso de rato, com o objetivo de revelar detalhes minúsculos, de 100 nanômetros, por exemplo, como buracos de células de osso e canais de conexão entre tais buracos.

Uma poderosa fonte de raios-X envia um raio através do exemplar pesquisado para conseguir uma imagem extremamente detalhada sem necessidade de formar imagem por meio de lentes. No caminho para o objeto, os raios-x são afetados por variações de densidade do material. O novo microscópio mede a intensidade das ondas afetadas e um programa de computador usa as informações para reconstruir uma imagem bidimensional do objeto examinado. 

O próprio programa, após série de procedimentos, altera a imagem para 3D. A reconstrução tridimensional mostra minúsculas variações da densidade nunca antes medidas.

Este tipo de imagem não funciona com objetos vivos, porque a quantidade de raios-x é muito grande e a tecnologia é muito cara. Porém os pesquisadores podem utilizá-la para examinar pequenos objetos. Por exemplo, podem ver o que acontece durante a perda da força de ossos por osteoporose. 


Fonte: Terra

Hospital no Paraná inaugura nova sala e equipamentos de Radioterapia


O Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba-PR, inaugurou em setembro deste ano as novas instalações e equipamentos para a Radioterapia da instituição. Com estas conquistas, o parque radioterápico do Hospital Erasto Gaertner se consolida como um dos maiores e mais completos do país.

O parque de radioterapia do Hospital Erasto Gaertner passa a contar agora com mais um Acelerador Linear Clinac 600/CD, um dos mais modernos e precisos disponíveis na atualidade. Para receber este equipamento e seus complementos, uma sala própria foi preparada, atendendo os critérios necessários para a sua utilização. As obras e aquisições tiveram um investimento de 2 milhões de reais.

Esta aquisição foi necessária visto a demanda de atendimentos em radioterapia no Hospital Erasto Gaertner. É um dos procedimentos mais utilizados no tratamento contra o câncer. Em 2009 foram 200 mil aplicações de radioterapia realizadas na instituição. Com as novas instalações, a instituição espera aumentar em 30% o atendimento desta área.

O equipamento adquirido, segundo Dr. Raul Pizzato, abarirá novas possibilidades também na neurocirurgia, já que é um dos mais avançados equipamentos da atualidade. “Seu maior diferencial é, sem dúvida, a precisão na utilização”, diz.

O superintende da instituição, Dr. Flavio Tomasich ressaltou a importância desta inauguração, já que a Radioterapia antecede, inclusive ao hospital. “Há quarenta anos ofereceremos a radioterapia. Sabemos da importância deste tratamento para os pacientes. Esse motivo nos fez transformar este num dos maiores parques radioterápicos do Brasil. Pois é de conhecimento que o tratamento é muito defasado no país. Lutamos para que aqui, onde o Hospital Erasto Gaertner é referência no tratamento oncológico, a realidade seja outra.”

A Secretária Municipal da Saúde, Eliane Chomatas trouxe os cumprimentos de sua secretaria e do prefeito Luciano Ducci. “Esta inauguração marca não só a história do Hospital Erasto Gaertner mas também a cidade de Curitiba e região. Parabenizo toda a equipe e direção do hospital por esta visão ampla da área da saúde, que nos auxilia a realizar nosso trabalho”.


Fonte: Paranashop