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quinta-feira, agosto 05, 2010

II Congresso de Física Médica em São Paulo


Foi aberto nesta quarta-feira (04) e prossegue até sexta o II Congresso de Física Médica (ConFiMe)  da Unicamp, no Instituto de Física Gleb Wataghin. O evento organizado por graduandos da unidade visa oferecer uma visão geral sobre a física médica no país, tendo como público alvo alunos de física e física médica, bem como professores, pesquisadores e profissionais da área. 

A temática é ampla, abordando radiologia, radioterapia, medicina nuclear, proteção radiológica, dosimetria, ressonância magnética e produção de fármacos, além do mercado de trabalho para essas especialidades. “Procuramos manter o padrão bem sucedido do primeiro encontro, reunindo os alunos da graduação para ouvir palestrantes com larga experiência em física médica e que atuam erm instituições de renome. O curso é razoavelmente novo – apesar da necessidade antiga – e a ideia é promover a troca de informações para ganharmos mais conhecimento e melhor escolher a área da física que queremos seguir”, afirma o estudante Raphael Fernandes Casseb, da comissão organizadora do ConFiMe.

O desenvolvimento do campo da física médica vem ocorrendo recentemente no Brasil. O seu profissional é um físico conhecedor da interação entre a radiação e a matéria, que atua calculando as doses a serem aplicadas em pacientes, auxiliando na interpretação de imagens de diagnósticos, calibrando e supervisionando equipamentos radioativos dos hospitais e clínicas. O físico médico não é um médico e, portanto, não clinica nem faz cirurgia.

“A interdisciplinaridade entre física e medicina, ao menos no que tange a radiodiagnóstico, radioterapia e medicina nuclear, pode fazer com que o físico tenha um preparo mais fundamentado para assessorar os médicos ou mesmo para planejar tratamentos e diagnósticos”, observa Casseb que, assim como os colegas de comissão, contou com auxílio e orientação de docentes do IFGW e do Centro de Engenharia Biomédica (CEB) para a organização do encontro.
 
No primeiro dia do ConFiMe, pela manhã, foram ministradas palestras por Alexandre Bacelar, da PUC do Rio Grande do Sul, que apresentou um panorama histórico, a situação atual e a visão de futuro da física médica no Brasil; José Claudio Dellamano, do IPEN, que tratou da radioproteção e gerenciamento de rejeitos em instalações radiativas; e Maria da Penha, também do IPEN, que falou sobre metrologia em radiodiagnósticos.

Os três dias do congresso serão ocupados por 11 palestras, duas mesas-redondas e um minicurso. Raphael Casseb acrescenta que também estão programas visitas a hospitais importantes como Albert Einstein, Instituto de Câncer do Estado de São Paulo e A.C. Camargo. “Os participantes vão conhecer as divisões de física médica dessas instituições, o que vai propiciar um contato mais próximo com os profissionais, conhecendo o seu dia a dia”


Fonte: Planeta Universitário

Novas tecnologias ajudam pesquisadores na restauração e na conservação de bens históricos

As novas tecnologias e o desenvolvimento científico têm sido as principais ferramentas para preservação e recuperação de monumentos históricos de valor incalculável. Professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretora do Centro de Conservação de Restauração de Bens Culturais da Escola de Belas Artes (Cecor), Bethânia Reis Veloso lembra que este é um trabalho que exige dos especialistas conhecimento e senso crítico para analisar a situação de cada obra, fachada ou estrutura. Muitas delas, ao relento, ficam expostas à ação do sol, do vento, da chuva, da maresia, sem contar com intervenções inadequadas, o que provoca danos. O diagnóstico dos problemas pode ser oferecido com eficiência, por meio de técnicas cada vez mais avançadas, possibilitadas pela ciência.

No Brasil, ela observa, a maior parte dessas obras são produzidas com ferro, pedra, madeira, cimento e vidro. Estudos detalhados indicam formas de paralisação de degradação biológica, química, eliminação de insetos, para início da restauração física dos objetos ou estruturas arquitetônicas. “Parece simples, mas não é. As avaliações precisam ser feitas a partir da proposta da obra, do conceito desenvolvido pelo artista. Se a restauração não levar em conta este elemento, o trabalho não se justifica.”

Para a busca dessas informações — técnicas e subjetivas —, equipamentos de alta precisão são utilizados, afirma a professora Eliana Ambrósio, especialista em restauração e conservação. As lâmpadas de vapor de sódio, com luz amarelada, realçam detalhes dos traços, no caso de pinturas. Com os raios X, é possível conhecer internamente as condições da obra, raios ultravioletas revelam intervenções e análises químicas, realizadas em laboratório, confirmam tipos de pigmentos, bases de preparação do objeto, ataques de fungos e de bactérias, entre outros elementos essenciais para a recuperação.


“As pesquisas para descobertas desses recursos estão muito avançadas no país, muito em razão do crescente interesse dos profissionais, que se dispõem a fazer cursos no exterior, pelo incentivo de fundações como a Vitae, que promovem acessos a simpósios, e pelos programas que permitem a troca de experiências entre os técnicos. Outro ponto importante foi a criação de cursos de graduação específicos”, diz a especialista, que chama atenção para a necessidade de qualificação constante da mão de obra, além da produção de conhecimentos a partir da realidade local. “Isso impulsiona inclusive a indústria, que fica mais atenta à descoberta de produtos.” Segundo Eliana Ambrósio, a abertura das universidades para os cursos de restauração e conservação de monumentos é uma tendência mundial nos últimos 20 anos, e que recentemente também influencia o Brasil.


Professora que ministra cursos de materiais e técnicas e restauração de papel, ela observa que o diagnóstico da degradação é o primeiro passo para a recuperação eficiente, que respeita o conteúdo e não apenas a forma do monumento. “Com todas as tecnologias e os produtos disponíveis na indústria, hoje é possível realizar teste, observar como se dá o envelhecimento das obras, como o novo material vai se comportar com o material antigo. Existem resinas acrílicas, tintas cada vez mais sofisticadas”, diz.


Eliana Ambrósio observa ainda que, apesar de todos os recursos disponíveis, essa é uma área que exige sensibilidade do poder público, da iniciativa privada e da população, de modo geral, tanto para a facilitação do acesso aos recursos que devem ser destinados ao cuidado de patrimônios culturais como para a criação de políticas de preservação, que mostrem aos cidadãos a maneira mais adequada para lidar com verdadeiras obras de arte que fazem parte das cidades e estão no cotidiano das pessoas.


A diretora do Cecor, Bethânia Veloso, defende que o aumento dos recursos científicos precisa ser acompanhado do desenvolvimento metodológico. “Num país tropical, é preciso analisar incidência de luz, localização da obra, efeitos da poluição, temperatura e grau de exposição”, explica. Ela lembra que o estudo das degradações deve considerar motivações internas e externas, e que qualquer projeto de restauração tem que avaliar como o bem cultural está integrado à realidade social, a sua importância para a população e relevância histórica. “Esses cuidados são fundamentais, com associação das possibilidades científicas com os interesses sociais.”


Adriano Ramos, um dos fundadores do Grupo Oficina de Restauro, com Maria Regina Ramas e Rosângela Costa, presta serviços na área de preservação e restauração de bens móveis e arte aplicada, além de treinamento e capacitação de mão de obra especializada, em Belo Horizonte. A empresa, que atua diretamente com a preservação do patrimônio cultural desde 1987, compara restauradores aos médicos. “Partimos do diagnóstico para propor o tratamento das obras. Só assim podemos detectar com eficácia os agentes deterioradores”, diz. A colaboração da ciência, nesse caso, ele reforça, tem papel determinante. “Os materiais estão se modificado de maneira muito veloz. Em alguns casos, encontramos produtos químicos e materiais fantásticos, além de pigmentos, tintas prontas, colas e removedores inimagináveis há poucos anos. Com a globalização, o acesso a estas informações é cada vez maior.”


Algumas técnicas


» Lâmpada de vapor de sódio: luz amarelada, que realça detalhes de desenho, no caso de pintura, além de estruturas e linhas.


» Raios X: permitem confirmar o tipo de material utilizado no interior da obra, se há ataque de cupim, pintura anterior à aparente, se o artista trabalhou em camadas.


» Ultravioleta: luz azuladat que, em sala escura, revela por meio de fluorescências outras intervenções de restauração e problemas de degradação.


» Análises químicas: reagentes sofisticados revelam tipos de bases de preparação e pigmentos, e existência de fungos, entre outros elementos.
Fonte: Correio Braziliense

Vírus da herpes combate câncer de cabeça e pescoço

Segundo pesquisa, ao ser combinado com a quimioterapia e a radioterapia, o vírus ajudou a eliminar os tumores em 93% dos casos

Um vírus da herpes, alterado geneticamente, poderia ajudar o tratamento de pacientes com câncer de cabeça e pescoço, revelou uma pesquisa publicada no Clinical Cancer Research. De acordo com os pesquisadores, combinar a utilização do vírus com quimioterapia e radioterapia é melhor do que utilizar apenas o tratamento padrão.

Para realizar o experimento, os cientistas modificaram o vírus comum e aplicaram nas células cancerígenas. Segundo os resultados, o vírus ajudou a eliminar os tumores em 93% dos casos e ainda estimulou o sistema imunológico dos pacientes. Os cientistas acrescentaram que não houve o risco de infectar os voluntários com o vírus.

O levantamento foi realizado com 17 pacientes, que receberam uma injeção com o vírus modificado, no Royal Marsden Hospital, em Londres. Depois de dois anos do tratamento, 82% dos voluntários não apresentaram recorrência da doença.

Os especialistas esperam que o vírus possa ser utilizado um dia para combater outros tipos de câncer. “Dos pacientes que recebem tratamento com quimioterapia e radioterapia entre 35 e 55% apresentam recaída dentro de dois anos. Por isso, a comparação dos resultados é muito favorável”, disse Kevin Harrington, líder da pesquisa.

O próximo passo é realizar uma pesquisa que compare o tratamento do vírus modificado com o tratamento padrão em pessoas com diagnóstico recente de câncer de cabeça e pescoço.

Fonte: Veja

Novo centro de radioterapia de Sergipe

Julho deste ano foi um mês importante para a saúde de quem busca tratamento oncológico e para pouco mais de 300 pacientes que aguardam na fila para realizar radioterapia em Sergipe. Foi inaugurado o novo serviço de radioterapia do Hospital de Cirurgia, em Aracaju. O  setor vai contribuir para desafogar o Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), até então, único serviço público específico para esse tipo de cuidado em funcionamento no estado.

“O novo setor do Hospital de Cirurgia vai tirar o Huse da condição de único local para atender a demanda de pacientes que travam uma batalha contra o câncer, dividindo essa responsabilidade tão importante e ajudando também a reduzir a fila de pacientes que aguardam tratamento radioterápico em Sergipe, exatamente, 304 pessoas no momento. O Centro de Radioterapia do Cirurgia é uma ação concreta para a solução de problemas vivenciados pela área em Sergipe, e possibilitará que, futuramente, filas como essa não se formem”, afirma Mônica Sampaio, secretária de Estado da Saúde.

Na mesma ocasião foram entregues novos leitos de enfermaria da Unidade Vascular Cirúrgica e o Serviço de Referência Hospitalar em Álcool e Drogas. As inaugurações no Hospital de Cirurgia resultaram de uma parceria com o Governo do Estado, que por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou um investimento de cerca de R$ 900 mil.

Segundo o presidente da Fundação Cirurgia, Gilberto Santos, a inauguração das três unidades, após um período de trabalho árduo, mas nobre, traz a sensação de dever cumprido e a satisfação por ver que a parceria com o Governo do Estado foi bem sucedida e que Sergipe só ganhou com isso. “Agora, teremos capacidade e estrutura para atendimento especializado de pacientes que poderão contar não só com essa excelente estrutura física, mas com uma assistência multidisciplinar, proporcionada pelo trabalho integrado entre médicos, psicólogos, nutricionistas, e outros, de modo que o acompanhamento realizado no hospital seja completo nos três serviços oferecidos. Isso faz com que sintamos orgulho por trabalhar aqui”, declara.

Serviço humanizado

O Centro de Radioterapia ‘Amigos da Oncologia (AMO)’ prestará consultas médicas voltadas para radioterapia e o tratamento propriamente dito, com capacidade para atender 70 pacientes por mês, podendo chegar a 100. O serviço, que irá funcionar das 6h às 18h, contará com uma equipe de 25 profissionais, sendo três médicos radioterapeutas, duas enfermeiras especializadas, oito técnicos de enfermagem, três físicos médicos, seis técnicos de radioterapia, dois assistentes sociais e um psicólogo.

O investimento total com obras e equipamentos é de R$ 1 milhão, sendo R$ 800 mil do Estado e R$ 200 mil do Hospital de Cirurgia, o que possibilitou que o centro seja referência em alta qualidade, com equipamentos como Acelerador Linear, Sistema de Planejamento, Sistema de Simulação, Sistema de Mobilização e Proteção e Sistema de Controle de Qualidade e Dosimetria. Com essa reestruturação, a capacidade que o Cirurgia já teve e que estava desativada, desde abril do ano passado, após inspeção da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), voltará à ativa e o Huse deixará de absorver toda a demanda proveniente da unidade.

Para Conceição Balbino, que acompanhou o fechamento do antigo setor de radioterapia do hospital, o retorno do tratamento é um momento de extrema felicidade. “Acompanhei de perto o drama que foi ficar com apenas um local para tratamento oncológico em Sergipe e posso dizer que essa retomada é revigorante. Além disso, para nós que frequentamos a antiga radioterapia, ver o local como está hoje, após esses investimentos, nos faz desconstruir em nossas mentes toda a imagem das dificuldades pelas quais passamos e agradecer por poder vivenciar essa nova realidade”, conta a presidente da AMO, organização não governamental sem fins lucrativos, que presta assistência domiciliar, hospitalar e ambulatorial a pacientes carentes com câncer e homenageada ao nomear o centro.

Além do alto padrão de qualidade e aparelhos de última geração, a reestruturação do Centro de Radioterapia tem uma premissa importante e que deverá afetar diretamente o tratamento de cada paciente que passar pelo local: um serviço humanizado. “O que vemos aqui hoje, além da real possibilidade de começar a resolver os problemas da oncologia em Sergipe, é que iremos não só proporcionar o tratamento oncológico, mas fazê-lo de forma mais humanizada. Esse cuidado diferenciado, que pode ser percebido em cada canto desse ambiente afetuoso e na postura dos funcionários, possibilitará uma caminhada menos sofrida na busca de cada usuário ao retorno para uma vida saudável”, afirma Kathleen Tereza Cruz, secretária adjunta da Saúde de Sergipe.

Dentre os profissionais que têm a missão de prestar esse serviço de eficiência e humanizado, está o médico André Gentil, sergipano que após sete anos trabalhando fora do estado, está de volta e empolgado com as novas instalações e condições de trabalho. “A estrutura física e os equipamentos para que possamos exercer nosso trabalho são os melhores, e isso nos dá segurança para realizar os tratamentos. Além disso, o lugar é aprazível, humano, e isso estimula ainda mais toda a equipe médica que está aqui”, conclui. 


Fonte: Plenário A Notícia Agora (com adaptações)

Pós-graduação em Odontologia em Taubaté-SP


A Universidade de Taubaté (UNITAU) está com as inscrições abertas para especialização (lato sensu) em Radiologia Odontológica e Imaginologia. Com duração de 18 meses, o curso é voltado para cirurgiões dentistas e tem por objetivo formar profissionais com conhecimento nas áreas de interpretação radiográfica, técnicas radiográficas intra e extrabucais e métodos de exames e documentações odontológicas.

Durante as aulas, os alunos contarão com disciplinas sobre os métodos recentes de diagnóstico por imagem, as técnicas e procedimentos radiográficos e a radiologia preventiva, além de temas como legislação odontológica e bioética.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.unitau.br/voufazerpos
Mais informações sobre os cursos de Pós-graduação da UNITAU podem ser obtidas pelo telefone 0800-557255 ou na secretária da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, localizada na Rua Visconde do Rio Branco, 210, Centro.


Fonte: Planeta Universitário

Senado tira monopólio da produção dos radiofármacos


O Senado aprovou em dois turnos de votação no dia 03/08/10, a PEC 100/2010 que retira da União o monopólio sobre a produção, comercialização e uso de elementos radioativos para fins medicinais.

Com isso, empresas privadas podem fabricar e distribuir esses elementos, que são fundamentais para o diagnóstico de doenças cancerígenas.

Até então, apenas duas estatais têm autorização para produzir e comercializar esses produtos: o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em São Paulo, e o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), no Rio de Janeiro, ambos vinculados ao Ministério de Ciência e Tecnologia. A autorização para a produção e venda dos radioisótopos, no entanto, fica sob a responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear, também vinculada ao ministério.

De acordo com o autor da proposta, senador Alvaro Dias (PSDB-PR), a ampliação da autorização para venda e produção desses produtos vai aumentar o acesso de pacientes aos tratamentos e exames. "Hoje, só duas estatais podem produzir e comercializar esses produtos. E como eles têm uma vida curta, muitos com menos de duas horas de durabilidade, isso obriga os pacientes a viajarem até essas localidades para terem acesso a diagnóstico e tratamento", afirmou.

Agora, a PEC segue para apreciação pelo plenário da Câmara, que deve aprovar a matéria em dois turnos, por pelo menos 3/5 dos deputados (quantidade igual ou superior a 308 deputados). Caso sofra alterações, a PEC volta para apreciação do Senado. Se for aprovada sem mudanças, a matéria é promulgada pelo presidente do Congresso, o senador José Sarney (PMDB-AP). 


Fonte: JB Online


Obs: Só uma correção Sr Senador: é meia-vida curta e o mais correto seria dizer atividade, não é, Tecnólogos?

Mulheres adquirem câncer de mama mais cedo e profissionais tentam evitar erros em diagnósticos


As mulheres vítimas de câncer de mama são cada vez mais numerosas e jovens. É o que diz o mastologista pernambucano Paulo Vicente, especialista nestes casos. "As mulheres menstruam mais cedo e têm filhos mais tarde e em menor número, o que é uma diferença muito grande no estilo de vida da geração anterior. Isso também significa uma exposição, durante mais tempo, aos riscos de desenvolver um tumor. Hoje, tratamos pacientes com 25 anos, por exemplo", explica. Em números, a previsão assusta. A previsão é que 49.240 mulheres no Brasil desenvolvam a doença somente este ano.


Nos Estados Unidos, a recomendação é que exames mamográficos sejam feitos por mulheres a partir dos 50 anos, em vez dos 40 como já era padrão, inclusive no Brasil. O Governo americano optou pela decisão após o grande número de erros de diagnósticos verificados no país, que chega a 17%, número equivalente aos praticados em clínicas brasileiras.

No entanto, por aqui, a definição de exames de rotina para mulheres a partir dos 40 anos se mantém conforme orientação do Ministério da Saúde divulgada no início deste ano. No Hospital do Câncer de Pernambuco, por exemplo, o número de mamografias pulou de 600 para 1500 por mês. Tudo para garantir um diagnóstico precoce e mais eficaz. "Com erro, ninguém faz nada. É preciso ter certeza antes de uma mama ser operada ou condenada, por isso é preciso cautela", afirma Vicente.

Os cuidados são o lema da patologista do Hospital do Câncer Maria do Carmo Abreu e Lima. De acordo com ela, muitas vezes é preciso pedir mais tempo para estudar a fundo um caso e até pedir uma segunda opinião de um colega antes de chegar a uma conclusão. "Tudo é um desafio no que diz respeito à mama. Temos que identificar o problema, definir o tamanho de um tumor, bem como a margem de tecido sadio para avaliar se é possível manter a mama. É um processo delicado. É impossível garantir que não haja erros, mas há como evitar", defende.

Segundo ela, os cuidados devem começar desde a mamografia, passando para a biópsia. É preciso utilizar máquinas com manutenção adequada e que a mama seja estudada perfeitamente posicionada desde a sua concepção imagética, obtida na mamografia. Na biópsia, é necessário cuidado desde a coleta até a hora de registrar, para que tudo seja preciso e não haja troca de resultados. "Mais importante ainda é a experiência do profissional. Para garantir a segurança do laudo, um patologista deve ter três anos de residência médica e, pelo menos, outros cinco de prática", afirma.

Um estudo da Universidade da Califórnia concorda com a doutora. Segundo o documento, para ser confiável, o profissional, tanto de radiologia quanto de patologia, deve estar em contato permanente com diagnósticos. Por serem cada vez menores, as imagens de possíveis tumores precisam de sensibilidade na interpretação, o que só seria possível com alguém que lida com pelo menos 2.500 procedimentos como este por ano.

Ao sinal de qualquer nódulo no seio, é preciso buscar ajuda de um profissional. Na dúvida, a paciente deve questionar sempre junto ao seu médico sobre os problemas diagnosticados e, quando houver algum tipo de problema, buscar uma segunda opinião. No que diz respeito às clínicas de mamografia, primeiro passo para a identificação da doença, é necessário verificar se o local possui selo de qualidade do Colégio Brasileiro de Radiologia e questionar sobre o tempo de experiência dos radiologistas que atendem a paciente. Precaução nunca é demais.


Fonte: Pernambuco.com

Enade 2010


Já estão abertas as inscrições para o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e tem o objetivo de avaliar o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos.

Neste ano serão avaliados os estudantes matriculados no primeiro e no último ano dos cursos de bacharelado em Agronomia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Zootecnia, e dos cursos superiores de tecnologia em Agroindústria, Agronegócios, Gestão Hospitalar, Gestão Ambiental e Radiologia.

Estão habilitados ao Enade 2010 os estudantes ingressantes, que até o dia 02 de agosto tiverem concluído entre 7% e 22% da carga horária (inclusive a mínima) do currículo do curso da Instituição de Ensino Superior (IES) além dos estudantes concluintes que já tenham cursado pelo menos 80% da carga horária mínima do currículo do curso da IES, ou que tenham condições acadêmicas de conclusão do curso no ano letivo de 2010.

Estão dispensados do Enade 2010 os estudantes que colarem grau até o dia 31 de agosto de 2010 e aqueles que estiverem oficialmente matriculados e cursando atividades curriculares fora do Brasil na data de realização do Enade 2010 em instituição conveniada com a IES de origem do estudante. As provas serão realizadas no dia 21 de novembro, às 13h, no horário de Brasília


Fonte:  Alagoas em Tempo Real