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sexta-feira, outubro 22, 2010

Cresce número de universitários que escolhem a profissão pelo salário

Livros, xerox, mensalidade da facul caso ela seja particular, alguns trocados para o lanche, e, é claro, o dinheirinho "sagrado" para o chopp e para a balada do final de semana. É..., universitário realmente tem muita despesa, apesar da grana ser, quase sempre, bem curtinha. Tanta dureza tem feito muitos jovens pensar bem sobre a profissão que querem seguir e se questionar se o orçamento magro irá ou não acompanhá-los ao longo da vida. É o que mostra uma pesquisa elaborada pelo CIEE-RJ (Centro de Integração Empresa Escola do Rio de Janeiro). 

O estudo, realizado com jovens de 1º e 2º períodos da graduação cadastrados no CIEE-RJ de todas as universidades cariocas, tinha como objetivo descobrir o que os jovens esperam do mercado de trabalho; como escolhem a profissão; e qual a expectativa em relação à faculdade. Quase 90% deles disseram não ter dúvidas sobre o que vão fazer, mas revelaram que escolhem, sim, o estágio pela remuneração que ele oferece, independente da função que irão realizar. 

A mesma pesquisa, realizada em 2004, mostrou que o item "necessidade financeira" fora apontado por 16% dos entrevistados como o principal motivo para procurar estágio. Já nessa última pesquisa, em 2006, o percentual subiu para 28%. De acordo com o responsável pelo setor de pesquisa da instituição, Maurício Eiras Mesquita, as tendências vêm mudando, pois, hoje, os jovens estão cada vez mais preocupados com dinheiro. 

Para a gerente de RH da UVA (Universidade Veiga de Almeida), Leda Pereira, em um mundo competitivo onde quase tudo pode ser copiado, cada vez mais o capital humano e seus talentos diferenciais são valorizados e reconhecidos. Neste caso, escolher a profissão por mercado e não pela aptidão é realmente um grande risco de insucesso e desmotivação. Ela acrescentou que a alta performance profissional requer que ele tenha base de competências essenciais para a sua realização. Logo, escolher uma profissão com base nas aptidões eleva as possibilidades de bons retornos e reconhecimento do talento profissional. 


Fonte: UNIVERSIA-BRASIL

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