Presidente do Grupo de Trabalho sobre Prevenção e Resposta a Armas de Destruição e Ataques em Massa disse que muitos países não estão preparados para uma emergência.
As Nações Unidas pediram à comunidade internacional que melhore suas medidas de proteção a ameaças com armas químicas e biológicas. A recomendação foi feita pelo chefe do grupo de trabalho da ONU sobre o tema, Geoffrey Shaw. Segundo ele, muitos países-membros da ONU têm recursos para lidar com incidentes nucleares e radiológicos, mas o mesmo não se dá para o caso de emergências com armas químicas e biológicas.
Os sistemas de proteção foram acionados após o desastre da usina nuclear de Chernobyl em 1986. Shaw informou que o sistema de resposta a emergências nucleares é coordenado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA.) Mas segundo o especialista, muitos países e organizações da sociedade civil ainda não estão familiarizados com o sistema.
Geoffrey Shaw informou que o atraso na preparação de uma resposta a ataques biológicos deve-se em parte à recente entrada em vigor da Organização para a Proibição de Armas Químicas. O órgão foi criado em 1997 para monitorar o cumprimento da convenção sobre o assunto. O especialista alertou que o avanço da indústria da biotecnologia, nos últimos anos, cria desafios urgentes para os líderes mundiais.
Fonte: Eco Agência
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